Essa é uma dúvida comum entre os futuros consumidores de energia solar fotovoltaica. Além de poder gerar sua própria energia, com a Resolução Normativa 687 da ANEEL em 2015, é possível entrar na modalidade de geração compartilhada chamada de Autoconsumo Remoto.
Com ela, tanto microgeradores quanto minigeradores podem utilizar o excedente de energia injetado na rede para mais de um imóvel, desde que a conta de luz seja da mesma titularidade.
Se tudo isso ainda é muito novo para você, continue com a gente.

Um panorama sobre a realidade da energia solar no Brasil
Nos últimos anos, a adesão a sistemas de geração de energia aumentou em 30% no mundo inteiro durante o ano de 2022, segundo a agência Agência Internacional de Energia (IEA).
Quando observamos este cenário no Brasil, a entrada de novos geradores de energia foi ainda mais significativa.
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar (ABSOLAR), em 2015 a potência instalada era de 42 MW para geração distribuída e centralizada.
Em 2022, passou a marca de 16,4 GW, representando 8,1% da matriz energética do país.
Com a abertura do mercado e a regulamentação, tanto com a Normativa 687 da ANEEL quanto o Marco Legal 14.300/22, contribuíram na expansão e aquisição de sistemas fotovoltaicos do pequeno ao grande investidor.
E o autoconsumo remoto é uma possibilidade a mais para consumidores interessados em investir em sustentabilidade.
Autoconsumo remoto: o que é e como funciona
Como falamos adiante, autoconsumo remoto é um tipo de energia entre as unidades consumidoras. A condição é que todos os imóveis estejam conectados na mesma concessionária e com a mesma titularidade.
Neste caso, tanto a pessoa física quanto a jurídica têm a possibilidade de transferir a energia excedente para outros imóveis.
Vamos a um exemplo prático:
Você possui um apartamento no centro da cidade e um depósito em outro bairro;
Neste depósito, você decidiu investir em energia solar, portanto, instalou um sistema fotovoltaico no telhado
Considerando que ambos estão vinculados ao(à) mesmo(a) proprietário(a) e conectados à mesma distribuidora de energia;
A energia excedente pode ser enviada na forma de créditos do barração para o apartamento.
Em outras palavras, a geração de energia ocorre no barracão e os créditos são enviados para o apartamento.
Esse tipo de compartilhamento de créditos é mais um exemplo das possibilidades de investimento em energia solar e mostra como gerar sua própria energia é vantajoso.
Contudo, é importante ressaltarmos alguns pontos sobre o autoconsumo remoto para você, que ficou interessado nessa modalidade, descubra se está apto a investir em mais de uma unidade.
Como saberei se posso ingressar no autoconsumo remoto?
Chegamos a um ponto muito importante sobre essa modalidade de investimento solar. Fique atento, consumidor, e nos acompanhe nesse passo a passo:
Entre em contato com o nosso time de consultoria para verificar a viabilidade do projeto fotovoltaico;
Com sua fatura em mãos, vamos simular uma usina solar e contabilizar o consumo das unidades que participarão desta modalidade, podendo ser mais de um imóvel;
Caso as titularidades dos imóveis estejam todas vinculadas a um mesmo CPF ou CNPJ, daremos a continuidade no projeto;
Se as titularidades forem diferentes, é necessário transferir as unidades para um mesmo proprietário, mas é um procedimento simples.
E você, pensando em investir em energia solar mas não sabe como? Fale com o nosso time de consultoria fotovoltaica e tire suas dúvidas com quem realmente entende do assunto.
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